Outubro 2018-2 | Revista O Meu Bebé

Outubro 2018-2

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XDESENVOLVIMENTOX

Brincadeiras que o fazem feliz

Propomos-lhe brincadeiras e jogos simples que irão despertar o sorriso do seu bebé e, ao mesmo tempo, transmitir-lhe bem-estar, confiança e… muita diversão!

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UMA CANÇÃO DE EMBALAR FEITA DE VENTO E FOLHAS
Desde os primeiros meses pode começar a educar o seu filho no respeito pelo ambiente. Como? Com uma canção de embalar “ecológica”. Para o aproximar dos sons “verdes” ponha-lhe música suave, inspirada na natureza: o som da água a correr, do vento, o canto dos pássaros e o ruido das folhas. São melodias muito relaxantes e fáceis de encontrar em CD e que, certamente, a criança irá adorar, já que a acalmam e lhe dão serenidade e bem-estar. Em alternativa, também pode fabricar em casa pequenos instrumentos para que o bebé conheça alguns sons naturais. Um clássico: o chocalho. Para fazer um artesanal só precisa de uma cabacinha seca. Quando a agitar, as sementes produzirão o som da típica maraca da América do Sul. Também consegue o mesmo resultado cortando um pedaço de cana de bambu e enchendo-o com pedrinhas. Depois de tapar os dois extremos com rolhas, terá um chocalho de notas suaves. No entanto, é preciso ter cuidado: as pedrinhas e sementes não devem sair, já que a criança as poderia levar à boca, o que é perigoso.

O AVIÃOZINHO
Levante a criança, mantendo-a esticada de barriga para baixo e percorra a casa imitando um “avião”. O som é muito importante: acompanhe as “manobras” fazendo o ruído do motor. De vez em quando, crie o efeito “poços de ar”: a criança sentirá um arrepio provocado pela sensação de estar a cair. Se estiver na praia, aproveite para improvisar a “versão náutica”. Levante o seu filho da mesma maneira e ajude-o a fazer movimentos dentro de água, como se fosse um pequeno barco a vapor. Solte-o e volte a pegar-lhe rapidamente para que ele tente flutuar: é um excelente exercício para treinar as suas capacidades aquáticas.

O QUE VAMOS CONSTRUIR HOJE?
Coloque a criança num tapete, no chão, junto aos objetos que lhe irá apresentar como estímulo. Os recipientes, encaixados ou empilhados, transformam-se rapidamente em cidades, castelos, arranha-céus, comboios, etc. Quando brincar com ela, não lhe “imponha” a sua vontade e respeite o seu ritmo. Faça-lhe sentir a sua presença, mas sem invadir os seus espaços de iniciativa, embora deva ficar com ela, para lhe transmitir confiança, tranquilidade e apoio. Aplauda tanto os êxitos como os fracassos (por exemplo, quando se desmorona uma torre). Esta diversão também é recomendada para crianças mais velhinhas, entre os 3 e os 4 anos.

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A MINHA AMIGA FLOR
Não é importante se ainda não aprendeu a andar. Neste caso, a criança subirá a bordo da sua cadeira de passeio e serão os adultos a levá-la a descobrir a Natureza. Ensinar as crianças a observar as plantas como seres vivos é fantástico. Explique-lhe a história destes amigos especiais, que têm corpo em forma de caule e ramos cobertos de folhas e flores coloridas. Se lhes der algumas explicações – “este é um girassol, esta é uma papoila” – o seu filho começará a familiarizar-se com o ambiente, e, se para além das explicações, puder juntar um pormenor interessante, o jogo está feito.

TU ATIRAS, EU APANHO
Por volta dos 6-8 meses, a criança começa a descobrir que as suas ações têm consequências naquilo que sucede à sua volta, o que coincide com a etapa em que atira ao chão todos os objetos que lhe passam pelas mãos. Como tal, para entrar neste jogo não é preciso escolher o “momento ideal”. Agache-se para apanhar o chocalho, a colher ou o boneco, que a criança atirou ao chão e devolva-lhos. Muito provavelmente, ele voltará a lançar o objeto pelo puro prazer de ver a sua “resposta” e assim estabelece uma comunicação consigo.
Para que a ação não se torne repetitiva e perca o interesse, é muito importante saber quando parar (quando a criança se concentrar noutro objeto, por exemplo).

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Está sempre doente!

Vejamos alguns conselhos para reduzir (tanto quanto possível) os processos infeciosos que normalmente se desenvolvem quando começa a escola ou o jardim de infância.

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Chega o momento de começar o ano letivo e aí vêm os problemas: mucosidade, febre, dor de ouvidos… Isto é o panorama habitual das crianças que começam a ir ao jardim de infância ou à escola. O seu nível imunitário, normal para a idade, é baixo quando comparado com o dos adultos e com o das crianças mais velhas. O nível ideal é alcançado por volta dos quatro anos e meio, cinco, do ponto de vista pediátrico, a idade para que a criança comece a frequentar a escola.

• Não é necessário dramatizar o facto de os nossos filhos padecerem processos infeciosos com tanta frequência que, geralmente, são relativos às vias respiratórias superiores, são virais e, na maioria dos casos, com poucas complicações. Na verdade, o problema é mais sofrido pela família que pela gravidade do processo propriamente dito, porque, uma semana em casa supõe um grande problema de organização, muitas vezes, com poucas soluções: os avós ainda trabalham, uma baby-sitter significa uma despesa incomportável, e deixá-lo em casa de família, amigos, ou vizinho de confiança nem sempre é possível… Ou seja, uma simples constipação pode converter-se num importante problema sociofamiliar.

COMO PREVENIR OS CONTÁGIOS
Os vírus respiratórios são transmitidos através da inalação de secreções respiratórias infetadas, mas também através das mãos e dos objetos. Uma criança infetada, ao respirar, emana uma grande quantidade de vírus, presente nas minúsculas gotas de saliva que expulsa. Se esta criança toca no nariz ou na boca, os vírus aí permanecem vivos durante seis horas. Se tocar nas mãos de outra criança, transmite o mesmo vírus, e se a segunda criança levar as mãos à boca, ao nariz ou aos olhos, o contágio já entrou em funcionamento. O mesmo sucede com os objetos, com a diferença de que, nestes, os vírus vivos não sobrevivem mais de uma hora. Daí a importância de se lavar as mãos frequentemente.
• Recorrer regularmente às lavagens nasais com soro fisiológico ou com um produto à base de água do mar pode ajudar a manter mais limpa e resistente uma das portas de entrada da infeção. O mesmo se pode fazer em relação aos olhos da criança.

É MELHOR QUE A CRIANÇA FIQUE EM CASA?
A utilidade de manter as crianças em casa sem ir à escola ou ao jardim de infância é, no mínimo, duvidosa e, muitas vezes, impraticável, já que estes vírus são transmitidos desde dias antes de se padecer o quadro clínico até depois da cura. Não obstante, é o estado geral da criança que nos indica se pode ou não ir à escola ou ao jardim de infância.

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XSAÚDEX

Vómitos: causas e remédios

Os vómitos são um problema comum nas crianças. Muitas vezes são causados por indigestão e requerem apenas alguns cuidados básicos, porém outras vezes, é necessário consultar o pediatra.

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Por vezes é algo que ocorre apenas ocasionalmente. Por exemplo, se a criança já é um pouco mais velha, o vómito pode ser consequência de um excesso: o estômago reage perante uma introdução de alimentos em demasia e liberta-se dos mesmos. Uma vez que a crise passa, são poucas as medidas que deve tomar para que tudo regresse à normalidade. Basta hidratar o organismo e controlar a alimentação durante as seguintes 24 horas.
No entanto, outras vezes, o vómito não é o resultado de uma indigestão e não se soluciona com apenas uma crise: nestes casos, é necessário consultar o pediatra. Damos-lhe algumas indicações para poder reconhecer as causas dos vómitos e decidir o que deve fazer:

 Como AGIR SE…

… A CRIANÇA REGURGITA O LEITE EM JORRO

Como se manifesta
Pouco depois da toma o bebé regurgita o leite, expulsando-o com força como se fosse um jorro de água.

Causas
O vómito poderia ser consequência de intolerância às proteínas do leite de vaca (que também pode suceder aos bebés que são amamentados devido ao leite que a mãe toma). Em casos extremamente raros, o problema pode ser sintoma de uma estenose do piloro, ou seja; um estreitamento da válvula que comunica o estômago com a primeira parte do intestino (o duodeno). Costuma surgir entre a terceira e a quarta semana de vida e manifesta-se em crises de vómitos que, ao fim de umas horas, são mais contínuas e intensas.

O que fazer 
O vómito é um sintoma que não deve ser subestimado nos mais pequenos. Consulte o pediatra se deve administrar ao bebé uma solução de reidratação (vendida em farmácias). Esta solução deve ser dada em pequenos goles, para não correr o risco de o bebé voltar a vomitar, e depois de ter estado no frigorífico, já que assim se reduz o seu cheiro característico. No caso de o vómito estar relacionado com uma intolerância, o pediatra pode prescrever um leite hidrolisado, adequado para bebés alérgicos.
Se, pelo contrário, se trata de uma estenose do piloro, recorre-se a uma intervenção cirúrgica. O médico verifica se a criança sofre este problema através de uma ecografia e, depois, com uma pequena incisão (realizada com anestesia geral) alcança a válvula e alarga as suas fibras, devolvendo-lhe o seu diâmetro normal.

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… É ACOMPANHADO DE DIARREIA

Como se manifesta
O bebé teve algumas crises de vómito e ao fim de algumas horas também tem diarreia. Em alguns casos, também há dor de barriga e febre.

Causas
A criança pode ter uma gastroenterite; geralmente, uma infeção provocada por um vírus (como o rotavírus) que ataca o estômago e o intestino, mas também por bactérias (como a Escherichia coli e a salmonela). Os vómitos e a diarreia são os mecanismos através dos quais o organismo tenta libertar-se dos “intrusos” e das toxinas produzidas pela sua agressão.

O que fazer 
Na maioria dos casos a infeção resolve-se por si só e apenas é necessário hidratar a criança. Se ainda é amamentada, não deve suspender as tomas, no entanto, estas devem ser mais curtas e seguidas, de modo a repor os líquidos perdidos. Se a criança toma leite de fórmula, a alimentação também não se deve suspender. No caso dos mais velhinhos, é preferível evitar as bebidas açucaradas e aquelas que têm gás. Consulte o pediatra se as crises de vómitos são muitas e se a criança está pálida e faz pouco xixi (menos de cinco vezes por dia). Neste caso é necessário tomar soluções específicas de reidratação, administradas em pequenos goles em intervalos de 3-5 minutos.

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… ESTÁ ASSOCIADO A TOSSE

Como se manifesta
Após 10-14 dias de tosse com produção de mucosidade, a criança tem crises de vómitos, acompanhadas de ataques de tosse seca e violenta, especialmente durante a noite.

Causas
É provável que a criança tenha tosse convulsa, uma doença causada por uma bactéria extremamente contagiosa, transmitida através das minúsculas gotas de saliva e das secreções nasais. A tosse convulsa afeta as vias respiratórias, que se inflamam e estreitam provocando dificuldade na entrada de ar. Mais ainda, a bactéria produz algumas toxinas que tornam a tosse muito persistente e intensa, o que por vezes provoca o vómito.

O que fazer
Consulte o pediatra: este poderá receitar antibióticos específicos que, numa semana, reduzem as bactérias responsáveis pela infeção. No entanto, a tosse não é bloqueada: se for necessário, o médico pode avaliar a possibilidade de administrar calmantes para reduzir os ataques de tosse e as crises de vómitos. De qualquer modo, a tosse convulsa faz parte das doenças infeciosas que podem ser prevenidas com uma vacina. Esta é administrada durante o primeiro ano de vida da criança e, depois, ao segundo, quarto e sexto mês, com uma dose de reforço aos 18 meses, e outra aos 13-14 anos.

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… A CRIANÇA TEM FEBRE E HALITOSE

Como se manifesta
A criança tem febre alta, e uma acentuada falta de apetite. Quando sofre uma crise de vómitos, o seu hálito tem um característico cheiro a fruta madura.

Causas
Poderia tratar-se de acetona. A febre alta e a falta de alimentos alteram o metabolismo dos açúcares e, para recuperar energia, o organismo  da criança queima os ácidos gordos. No entanto, após a sua utilização, libertam-se os corpos cetónicos, as substâncias responsáveis pelo problema.

O que fazer
Consulte o pediatra e, entretanto, ofereça à criança bebidas doces ou camomila. O açúcar irá ajudar a normalizar o metabolismo dos ácidos gordos e a resolver o problema.

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… SURGE QUANDO ESTÁ NERVOSA

Como se manifesta
A criança tem náuseas ou ligeiros ataques de vómito, especialmente se estiver nervosa e tensa. Durante a noite, quando dorme, não tem crises.

Causas
Pode tratar-se de um problema psicossomático, mais comum nas crianças mais velhas que passam por momentos difíceis do ponto de vista emocional (como por exemplo o nascimento de um irmão ou problemas na escola). As crises de vómito, neste caso, convertem-se no modo de libertar o seu mal-estar interior.

O que fazer 
Peça conselho ao pediatra para excluir as causas orgânicas. Se o problema é de natureza psicossomática, tente acalmar a criança: os mimos e a compreensão são os medicamentos mais eficazes.

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XGRAVIDEZ

Placenta: a árvore da vida

Dirige o trabalho durante nove meses; cuida do feto e ajuda-o a crescer saudável na barriga da mãe.
Ao mesmo tempo, comunica com a mãe e corrige-a quando ela se engana. Quando chega o momento do parto, afasta-se para abrir caminho ao bebé que vai nascer.

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Em latim, placenta significa “pastel”. Em alemão, o seu nome é mutterkuchen: “doce da mãe”. A placenta nutre, oxigena e protege o bebé durante os nove meses de gestação. Não é apenas a árvore da vida, assim considerada pelas tradições mais antigas, é também o terceiro cérebro e o relógio interno, segundo os estudos científicos mais recentes. Dito de outro modo; a placenta tem um papel diretivo fundamental em toda a gravidez. Trata-se, portanto, de um órgão extremamente valioso, mas, simultaneamente, de usar e deitar fora.
A sua função termina com o nascimento do bebé, quando o organismo materno a expulsa durante as secundinas, que dão o parto por finalizado. Hoje em dia, as mães nem sequer veem a placenta, é considerada um resíduo sanitário especial e destruída no hospital como os restantes produtos sanguíneos.
Por vezes, acaba em laboratórios de investigação e, muitas outras vezes, é eliminada termicamente.

PROTEGE, OXIGENA E NUTRE
No princípio da gravidez a placenta não se distingue do embrião (que está aninhado no útero) senão através das vilosidades do cório.

No entanto, aos três meses, a placenta atinge a sua estrutura definitiva de órgão de intercâmbio entre a mãe e o bebé. A partir desse momento, cresce junto ao feto até chegar a 20cm de diâmetro e mais de meio quilo de peso. Funciona como uma esponja repleta de ramificações (que pode imaginar como muitas couves-flores pequeninas) que se unem e introduzem na mucosa uterina.
• Do lado do bebé forma uma abóbada protetora de grande teto frondoso. As vilosidades (pelas quais circula o sangue do feto) nutrem-se dos lagos sanguíneos da mãe (pequenos vasos que, por sua vez, se alimentam das artérias uterinas), e funcionam como um filtro. Apenas deixam passar algumas substâncias, sem nunca permitir que o sangue se misture. Deste modo, o bebé “ganha raízes” no corpo da mãe.

• A árvore-placenta assume as funções de todos os órgãos do feto, ainda imaturos. Comporta-se como um pulmão, transportando o oxigénio respirado pela mãe até ao feto; como um coração que bombeia sangue através do cordão umbilical; como um rim que filtra as substâncias nocivas; como um estômago que nutre, etc.

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PODE “TOMAR DECISÕES AUTÓNOMAS”
Outra das características que a torna única é a “autonomia de decisão” nestas funções.
• Talvez pareça estranho, mas a placenta segrega uma série de neuro-hormonas, exatamente como faz a glândula hipófise no cérebro da mãe e do bebé; as suas ordens prevalecem sobre as outras. Quando o embrião tem de se aninhar no útero, por exemplo, as neuro-hormonas da placenta “silenciam” (apenas de modo periférico) as defesas imunitárias da mãe, para que o embrião não seja considerado um corpo estranho e possa proceder à sua implantação na cavidade uterina. Nas semanas seguintes, a placenta comanda a atividade do pâncreas materno, regulando o fornecimento de substâncias nutritivas da mãe para o feto. Ou seja, introduz na circulação as hormonas que obrigam o pâncreas a produzir mais insulina, levando a mãe a absorver a glucose mais rapidamente. Porém, no final da gravidez, quando o feto deve desenvolver-se rapidamente, a placenta emite a ordem contrária. O pâncreas produz menos insulina e a glucose permanece na circulação durante mais tempo, nutrindo o bebé quando assim o deseja.

• As neuro-hormonas produzidas pela placenta também podem alterar o humor e o comportamento da mãe. No início da gravidez, há uma grande quantidade de neurosteróides, com propriedades ansiolíticas e antidepressivas, que levam a mãe a aceitar tranquilamente o seu novo estado. Pelo contrário, quando se aproxima o nascimento, ativa-se o chamado “eixo do stress”, que prepara a mãe e o bebé para enfrentarem o esforço do parto.

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POR ÚLTIMO, MARCA OS TEMPOS DO PARTO
A placenta demonstrou possuir uma espécie de relógio interno que conta as horas, os dias e os meses da gravidez, e que no final estabelece o momento exato do parto.
• As neuro-hormonas da placenta também são determinantes no momento de desencadear as contrações. Ao ser fabricadas em excesso, o parto irá ocorrer antes do tempo. Pelo contrário, se são menos do que o necessário, a gestação será prolongada.

• Em caso de doença, a placenta põe em funcionamento os mecanismos de defesa, tratando de combater aquilo que representa perigo para a gravidez. Por vezes, lamentavelmente, também com efeitos não desejados. O exemplo clássico destes casos é a pré-eclampsia, o termo utilizado hoje em dia para denominar a gestose. Aqui, a placenta é a primeira a notar que algo não está a funcionar. Como consequência, segrega muito mais substâncias do que o normal, que podem ser medidas através de uma análise hormonal do sangue materno, até perturbar todo o metabolismo; desde a tensão arterial até à função renal.
• No entanto, a placenta ainda é objeto de investigação em todo o mundo, os seus segredos ainda não foram totalmente desvendados.

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UM GRANDE TESOURO DE CÉLULAS MÃE
Hoje em dia, a investigação sobre o potencial terapêutico da placenta encontra-se nas mãos da genética. O sangue da placenta, obtido do cordão umbilical, é rico em células-mãe. Estas são células hematopoiéticas (capazes de formar milhares de milhões de glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas) e pluripotenciais, quer dizer que, teoricamente, podem regenerar outros tecidos para além do sangue. Possuem o mesmo efeito terapêutico que o transplante de medula para as doenças do sangue, e já são utilizadas no tratamento de algumas doenças do metabolismo. Futuramente, também poderão ser utilizadas contra patologias neurodegenerativas (como a esclerose múltipla) e muitas outras doenças.

OBRIGADO POR LER
O MEU BEBÉ

Irá receber o seguinte número da revista
na próxima semana

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